O desenvolvimento humano tem início nos primeiros anos de vida, período em que o cuidado integral e a atenção à saúde são determinantes para o futuro. Como alude Elias Assum Sabbag Junior, investir na saúde na primeira infância não é apenas uma escolha ética, mas uma estratégia inteligente para o progresso de uma sociedade mais justa, produtiva e sustentável. Os efeitos positivos de políticas públicas eficazes nesse estágio vão desde o desempenho escolar até a capacidade de geração de renda na vida adulta.
Garantir às crianças um início de vida saudável é responsabilidade compartilhada entre famílias, comunidades e Estado. Quando esses cuidados são priorizados, o retorno social e econômico é evidente. Descubra mais no artigo a seguir:
Políticas públicas de saúde na primeira infância: pilares de transformação
A primeira infância compreende o período do nascimento até os seis anos, fase crítica em que o cérebro se desenvolve de forma acelerada e as bases da cognição, linguagem, afetividade e sociabilidade são formadas. Políticas públicas que promovem saúde, nutrição adequada, estimulação precoce e ambiente seguro são essenciais para garantir que cada criança possa alcançar seu pleno potencial.

De acordo com Elias Assum Sabbag Junior, experiências adversas vividas nessa fase, como desnutrição, negligência ou falta de acompanhamento médico, têm impacto direto e duradouro sobre o desenvolvimento físico e emocional. Portanto, programas de atenção básica à saúde infantil, como o pré-natal de qualidade, a assistência ao parto humanizado e as visitas domiciliares, devem ser vistos como investimentos estratégicos e não apenas como custos orçamentários.
Desigualdade social e acesso à saúde infantil
No Brasil, a desigualdade social ainda compromete o acesso equitativo à saúde na primeira infância. Muitas crianças nascem em contextos de vulnerabilidade, sem infraestrutura adequada, com escassez de serviços de saúde e alimentação precária. Essa realidade perpetua ciclos de pobreza, atrasos no desenvolvimento e maiores riscos de doenças crônicas ao longo da vida. Enfrentar essa situação requer atuação coordenada de diferentes esferas de governo.
Assim como destaca Elias Assum Sabbag Junior, é fundamental que os municípios invistam em programas territoriais, que levem atenção básica e ações integradas de saúde, assistência social e educação às comunidades mais afetadas. Iniciativas como o “Programa Criança Feliz” e a ampliação da Estratégia Saúde da Família são exemplos de como políticas públicas bem estruturadas conseguem modificar realidades locais, fortalecendo vínculos e promovendo a equidade.
A importância da intersetorialidade e da prevenção
A promoção da saúde na primeira infância exige uma abordagem intersetorial, que envolva não apenas o setor da saúde, mas também educação, assistência social, urbanismo e cultura. A integração entre essas áreas permite criar ambientes protetores e estimulantes para o desenvolvimento das crianças, especialmente nos primeiros mil dias de vida, período amplamente reconhecido como crucial.
Conforme apresenta Elias Assum Sabbag Junior, a prevenção deve ser o eixo central de toda política voltada à infância. Campanhas de vacinação, ações de combate à mortalidade infantil, incentivo ao aleitamento materno e programas de formação de cuidadores e agentes comunitários de saúde são ferramentas fundamentais para garantir o bem-estar das crianças desde os primeiros dias. O foco preventivo reduz custos futuros com saúde e aumenta a produtividade da população ao longo dos anos.
Em suma, a saúde na primeira infância é um direito fundamental e um dos investimentos mais eficazes que um país pode fazer. Políticas públicas bem desenhadas e executadas com foco nas necessidades reais das crianças têm o poder de romper ciclos de pobreza, reduzir desigualdades e construir uma base sólida para o desenvolvimento humano. Para Elias Assum Sabbag Junior, quando a sociedade compreende que o cuidado na infância é um bem coletivo, ela se mobiliza por ações mais justas e transformadoras.
Autor: Usman Inarkaevich