Conforme explica o empresário Aldo Vendramin, as lombadas são dispositivos utilizados para controlar a velocidade dos veículos, promovendo mais segurança nas vias urbanas e rodoviárias. No entanto, existem diferentes tipos de lombadas, como as físicas, também conhecidas como quebra-molas, e as eletrônicas, que utilizam sensores e painéis informativos. Cada uma delas apresenta vantagens e desvantagens, e a escolha entre uma e outra depende de diversos fatores.
Descubra aqui as principais diferenças entre lombadas eletrônicas e físicas, considerando aspectos como eficiência no controle de velocidade, impactos no tráfego e manutenção.
Qual é a eficiência das lombadas físicas e eletrônicas no controle de velocidade?
As lombadas físicas, como os quebra-molas, são bastante eficazes na redução imediata da velocidade dos veículos, pois obrigam os motoristas a diminuírem a marcha para evitar danos aos automóveis. Em áreas residenciais e próximas a escolas, elas são especialmente úteis, garantindo a segurança dos pedestres. No entanto, em vias de tráfego intenso, podem causar congestionamentos, principalmente se não houver sinalização adequada ou se forem instaladas em excesso.

Por outro lado, as lombadas eletrônicas oferecem um controle mais sutil e constante, uma vez que monitoram a velocidade dos veículos sem causar interrupções físicas no fluxo. Essas lombadas são equipadas com radares e painéis que informam a velocidade ao motorista, aplicando multas em caso de infração. Como destaca Aldo Vendramin, sua eficácia depende da conscientização dos condutores, já que alguns motoristas podem reduzir a velocidade apenas nas proximidades dos equipamentos.
Quais são os impactos no tráfego causados por cada tipo de lombada?
Segundo o senhor Aldo Vendramin, as lombadas físicas podem gerar lentidão no trânsito, especialmente em vias de grande movimento. A desaceleração forçada e o posterior aumento da velocidade criam um efeito sanfona, o que pode ser prejudicial em horários de pico. Além disso, veículos de grande porte, como ônibus e caminhões, têm dificuldade para transpor lombadas elevadas, prejudicando ainda mais a fluidez do tráfego.
Em contrapartida, as lombadas eletrônicas não interferem fisicamente no fluxo, permitindo que os veículos mantenham uma velocidade constante desde que respeitem os limites estabelecidos. Essa característica faz com que sejam mais indicadas para avenidas e rodovias, onde a interrupção do fluxo pode ser especialmente problemática. No entanto, sua eficácia pode ser reduzida se os motoristas desacelerarem apenas ao passar pelo radar, retomando a velocidade logo depois.
Quais são os custos e a manutenção de cada tipo de lombada?
As lombadas físicas têm custo inicial relativamente baixo, pois exigem apenas materiais de pavimentação e sinalização. Entretanto, necessitam de manutenção periódica, especialmente em regiões com intenso fluxo de veículos pesados, que podem causar desgaste ou até deformações na estrutura. Além disso, como frisa Aldo Vendramin, sua remoção ou realocação pode ser complexa e onerosa.
As lombadas eletrônicas, embora apresentem um custo de instalação mais elevado devido à tecnologia envolvida, demandam menos intervenções físicas no local. A manutenção está relacionada principalmente aos equipamentos eletrônicos e à calibração dos radares, o que pode ser realizado sem causar grandes interrupções no trânsito. Em contrapartida, falhas tecnológicas podem comprometer seu funcionamento, gerando custos adicionais para reparo ou substituição.
Em resumo, a escolha entre lombadas físicas e eletrônicas depende do contexto e das características da via. Em áreas urbanas de baixa velocidade, como bairros residenciais, as lombadas físicas podem ser mais eficientes para garantir a redução instantânea da velocidade. Para Aldo Vendramin, avaliar os impactos no tráfego, os custos e a eficiência de cada método é essencial para uma decisão que priorize tanto a segurança quanto a mobilidade urbana.
Autor: Usman Inarkaevich