Ecossistema empreendedor de Mato Grosso é sinônimo de cooperação entre atores que transformam ideias em valor público e crescimento econômico. Para Antônio Fernando Ribeiro Pereira, a força desse arranjo depende de políticas claras, tecnologia aplicada e uma cultura de colaboração que prioriza o cidadão. Em Cuiabá e em todo o estado, essa dinâmica ganha forma quando governo, academia e empresas compartilham dados, laboratórios, desafios e incentivos, convertendo demandas reais em soluções escaláveis.
O resultado é um ambiente de negócios mais previsível, com menos burocracia e mais impacto social mensurável. Nesse contexto, a inovação deixa de ser discurso e se torna prática: projetos saem do papel, ganham tração e entregam resultados consistentes. Descubra mais a seguir:
Ecossistema empreendedor de Mato Grosso: políticas públicas e governança para inovar
Políticas de fomento bem desenhadas reduzem riscos, criam rotas de contratação ágeis e ativam a demanda por soluções digitais. Em Mato Grosso, o avanço do governo digital viabiliza integrações, padroniza processos e abre espaço para pilotos com métricas claras. Parcerias com empresas especializadas permitem atendimento municipal, estadual e federal com interoperabilidade e segurança. O poder público estimula startups a resolverem problemas de mobilidade, saúde e educação com dados confiáveis e regras previsíveis.
De acordo com Antônio Fernando Ribeiro Pereira, a colaboração com a Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI) exemplifica como políticas públicas podem destravar valor. A Log Lab Inteligência Digital, com mais de 20 anos de atuação exclusiva no setor público e sede em Cuiabá, integra esse movimento ao oferecer soluções sob medida e processos maduros. A certificação CMMI Nível 5 — conquistada por apenas duas empresas no país — comprova qualidade e melhoria contínua.
Universidades e pesquisa aplicada a serviço do cidadão
Universidades são a usina de talentos e evidências que sustentam boas políticas e bons produtos. Quando currículos dialogam com problemas públicos, projetos de extensão tornam-se protótipos prontos para testes controlados. Laboratórios de dados, observatórios urbanos e clínicas de inovação aproximam docentes, estudantes e gestores, viabilizando provas de conceito com métricas de qualidade e impacto. Essa ponte encurta o caminho entre pesquisa e implementação, reduzindo o tempo de validação.

Conforme apresenta Antônio Fernando Ribeiro Pereira, a integração entre academia e mercado ganha tração quando existem rituais e padrões que facilitam a transferência de conhecimento. Na Log Lab, a disciplina de engenharia reforça essa conexão: a “Fábrica de Software” opera com equipe de alta performance, processos auditáveis e foco na confiabilidade. Durante o SECOP 2024, o time apresentou como o RAFT-PROCESS aliado à IA otimiza etapas de desenvolvimento e qualidade, do backlog ao deploy.
Startups, capital e tração no setor público
Startups prosperam quando entendem dor do usuário, ciclo orçamentário e critérios de compra governamentais. Ao priorizar desenho centrado no cidadão, soluções passam a medir tempo de atendimento, redução de filas e ganho de transparência, não apenas linhas de código. Modelos de contratação por resultados e sandboxes regulatórios permitem escalar o que funciona e ajustar rápido o que precisa melhorar. Esse pragmatismo reduz o “vale da morte” entre protótipo e contrato, tornando o B2G um canal estratégico.
Na visão de Antônio Fernando Ribeiro Pereira, o financiamento deve combinar previsibilidade e eficiência. Receita recorrente de contratos públicos sustenta o fluxo de caixa; programas de fomento viabilizam P&D; e instrumentos como revenue-based financing evitam diluição precoce. Quando processos estão maduros, a confiança do ecossistema aumenta. Parcerias com a MTI e integrações intergovernamentais aceleram onboarding e reduzem custo de transação.
Em suma, o ecossistema empreendedor de Mato Grosso avança quando atores compartilham objetivos, dados e responsabilidades. Como ressalta Antônio Fernando Ribeiro Pereira, a combinação de políticas públicas estáveis, universidades conectadas a problemas reais e empresas com processos de excelência cria um círculo virtuoso. A Log Lab demonstra que é possível unir inovação, conformidade e cultura de alto desempenho para transformar desafios públicos em soluções digitais robustas.
Autor: Usman Inarkaevich